Palestra na E.E. Bairro Cubatão

Nosso querido artesão José Marques realizou semana passada, no dia 13 de abril, das 9h50 às 10h30 uma palestra sobre Xilogravura para os estudantes das 5ª e 6ª séries "A" do Ensino Fundamental - Ciclo II, do período matutino da E.E. Bairro Cubatão, como enriquecimento do estudo da disciplina de Leitura e Produção de Texto, que trabalhou a Literatura de Cordel no 1ª bimestre, por meio da educadora Elaine Marques, também coordenadora do Programa Escola da Família (PEF) da E.E. Profa. Yolanda A. S. Paiva.

Situada na região continental do município de Cananéia, a escola do Bairro Porto Cubatão atende os alunos que residem nas áreas rurais.

Cerca de 60 alunos participaram da atividade de forma participativa, c/ perguntas e palpites numa deliciosa prosa sobre a arte de entalhar na madeira, inclusive as fotos aqui dispostas são de André Luiz Souza Macharete Rodrigues, aluno da 5ª série A.

Cada vez mais percebemos que atividades como essas valorizam o conteúdo escolar e mostram aos alunos o rico universo do estudo e aprimoramento, de uma forma brincante e lúdica!

Oficina de Xilogravura - 19/04

(fotos: Bianca C. Magdalena)

Fotos do Processo de Seleção dos Bolsistas da E.E. Profa. Yolanda A. S. Paiva - YASP

(fotos: Bianca C. Magdalena)

Fotos do Processo de Seleção dos Bolsistas da E.E. Profa. Dinorah Silva Santos

(fotos: Silmara Guerreiro)

A Seleção

Desde o começo já imaginávamos que o momento da seleção d@s 10 bolsistas seria um momento, digamos, difícil. O processo até o dia da atividade se deu da seguinte forma: contato com as professoras das Escolas Estaduais Prof. Yolanda Araújo Silva Paiva e Prof. Dinorah Silva Santos, no município de Cananéia, Rubia e Vera, respectivamente, que divulgaram junto aos alun@s do Ensino Médio o Projeto e, em seguida, encaminharam os interessad@s para a seleção.
Sete alun@s de uma escola, 17 da outra! E apenas 10 vagas. Nada fácil a missão do nosso artesão.
As seleções aconteceram nos dias 29 e 30 março, nas Escolas Dinorah e Yolanda, respectivamente. Uma garotada de talento mandou ver no pedido do Zé: desenhar formas geométricas colocadas sobre uma mesa no centro de uma roda. Não só as formas, mas as sombras que estas projetavam ao redor. Pra quem não desenha, missão impossível, mas pra eles fluiu e tod@s mandaram bem na tarefa. O que faz da seleção uma atividade ainda mais difícil.

o primeiro dia de seleção

Os dias se passaram, nosso artesão executou o seu papel de identifcar @s menin@s com mais potencial e nos enviou hoje a informação dos selecionad@s. Nossa proposta inicial era que fossem cinco alun@s de cada escola, no entanto, como em uma delas só compareceram quatro e estes com grande potencial, a vaga foi realocada para a outra, que tinha um número maior de interessad@s nas oficinas.
Noss@s selecionad@s (em ordem alfabética) são:
Alberto Pedro Ribeiro, Alex Lincon Vilain, André José Alves, Andreza de Oliveira, Felipe Cirilo Pereira Alves, Gustavo Mendonça Bernardo, Larissa Carolina Xavier, Renan Lopes Pereira, Sarah Vieira da Silva e Valter Luis da Silva Júnior.
A onda de conjuntivite não deu chance e nosso artesão foi "sorteado". Sendo assim, nossas oficinas terão um atraso. Melhoras para o Zé e boa sorte para os garot@s!

Coisa de primeira

Quando eu era criança, começo de ano era sinônimo de novos materiais escolares. O dia de ir até a papelaria comprar novos cadernos e canetas era um evento cheio de entusiasmo e dedicação. Depois da compra feita era hora de ficar "namorando" as folhas branquinhas dos cadernos e testando as mil cores de uma única caneta . Ê tempo bom!
E dia desses redescobri essa sensação através do olhar do nosso artesão querido Zé Marques. Empolgadíssimo ele me liga avisando que os materiais chegaram em sua casa. Espanto, pois tudo deveria ter chegado em outro endereço, mas como Cananéia é Cananéia, já imaginei que o motorista da transportadora havia perguntado na rua "oi, conhece o Zé Marques?" e alguém tivesse indicado o endereço. O que mais tarde descobri que não aconteceu e a transportadora acessou o artesão pelo celular (mais provável, claro!).
Enfim, quando cheguei em sua casa, cada vez que ele pegava um dos itens os olhos brilhavam e ele dizia empolgado "imagina a hora que a molecada pegar nesse lápis!", "olha essa caixinha de goiva!", "esse papel é coisa de primeira!", "não vejo a hora que essas oficinas comecem pra ver a molecada colocando a mão na massa".

_em foco as razões de tanta empolgação_

Enquanto ele mostrava cada novidade eu fui me lembrando daquela sensação de tantos anos atrás e fui entendendo sua emoção. E naquela hora, mais do que nunca desde que esse trabalho foi iniciado, pensei o quanto era privilegiada por trabalhar/aprender com uma pessoa tão apaixonada pelo que faz!
Como ele mesmo diz... "nada melhor do que ganhar a vida fazendo o que se gosta".